quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Ciberespaço e corpo

1) Encontrar, na web, um exemplo de cada tipo de ciborgue e um exemplo de pós-humano. Explicá-los.
Um exemplo de ciborgue interpretativo é quando assistimos à uma partida de futebol na televisão acabamos por visualizar os lances do jogo a partir do olhar do narrador da partida e não a partir do teu próprio olhar. Quando tu vai ao estádio assitir a um jogo, tu estas observando e absorvendo as informações do jogo com o seu próprio olhar, exatamente do jeito que aquilo está parecendo pra ti. Porém se durante a partida tu pegares o rádio e colocares na orelha e começares a escutar o que o narrador de rádio está dizendo sobre aqueles lances que estas assistindo, já te basearas pelo o que ele está dizendo e não terás mais uma opnião e um olhar a partir do teu senso crítico e sim do narrador.
Como exemplo de ciborgue protético temos o uso de óculos. Uma pessoa que usa óculos pois não enxerga perfeitamente para ler, ou de perto, ou de longe,,, seja lá qual for o problema (estigmatismo, miopia...) ela está dependendo do óculos pra viver. No caso de uma pessoa que precisa de óculos pra ler, por exemplo, se ela for assistir a uma aula, ou lêr o jornal, não poderá se estiver sem os seus óculos. O aparelho, nesse caso, o óculos tornou-se uma extensão da pessoa. Onde quer que ela vá, terá que levar seus óculos.
E , como exemplo de ciborgue metafórico há o computador. Considero este um dos ciborgues me
tafóricos mais importante e mais utilizado. Hoje em dia na maioria dos trabalhos, exceto os manuais e artesanais (eu acho), usa-se o computador como um instrumento de trabalho. A partir disso, o computador tem uma relação de dominação com quem o usa, o tira de uma realidade e o insere em outra e é uma necessidade para que se possa exercer o trabalho.
Um exemplo de pós-humano, que tem um monte atualmente, são os profiles no Orkut de pessoas que já morreram. Aqui no Brasil, pelo menos, a maioria possui uma página "profile" no Orkut. E, algumas delas, já morreram mas as suas páginas continuam no ar. Qualquer pessoa pode ir lá e deixar um recado, uma mensagem e ver as suas fotos. É como se a pessoa, mesmo morta, ainda estivesse lá, estivesse alguma coisa dela lá presente. Acredito que muitas famílias dessas pessoas mortas não apagam seus profiles exatamente por sentir que a pessoa está viva e presente cada vez que a visita no Orkut. É uma maneira fácil de contatar com àquela pessoa que não está mais aqui, de poder dizer algo e acreditar que ela vai receber.

2) Construir um avatar de si e um de um colega.
Eu e a minha colega Bruna, respectivamente.

3) Analisar em que medida o avatar é uma expressão de si mesmo e de suas percepções do colega.
Tentei construir os nossos avatares (meu e da Bruna) o mais parecido possível. O meu, por exemplo, está vestindo uma blusa que eu tenho igual, está com uma camera fotográfica porque eu adoro tirar fotografias e com um cachecol no pescoço porque é uma peça que eu uso bastante e que eu acho que me caracteriza.
A Bruna, fiz com o cabelo preso, como ela usa bastante, com as roupas bem parecidas com as que ela costuma vestir e com a mochila que também caracteriza ela porque ela usa.
Acredito que o avatar, seja exatamente uma expressão de mim mesmo a partir da minha percepção de mim mesma, é como eu me vejo. O avatar da Bruna também, utilizei elementos que fazem parte da percepção que eu tenho dela.
Os nossos avatares tem uma grande diferença, assim como nós duas temos no real e foi essa a maneira que eu achei ideal para uma representação nossa no ciberespaço. Tudo isso, a partir das minhas percepções é claro. Cada um tem percepção de si e dos outros diferentes e um exemplo claro disso é que a Bruna fez o avatar dela bem diferente do que eu fiz e a Juliana e a Ellen fizeram o meu avatar bem diferente do que eu fiz.

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